Boas Vindas

Seja bem vindo ao blog de física dos segundos anos do Colégio Energia de Blumenau.
Aqui serão postados os trabalhos sobre a influência da luz e do som na forma com que percebemos o mundo a nossa volta.
Falaremos sobre dois sentidos que nos enchem de informações sobre tudo: a Visão e a Audição.
Olho Humano
in Equipe 11 - 2C on 22/11/2009

Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente convergente biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da córnea e a 15 mm da retina.
que a gente vê.




Córnea: refrata os raios de luz que entram nos olhos e exerce o papel de proteção à estrutura interna do olho.
Íris: é a porção visível e colorida do olho logo atrás da córnea. A sua função é regular a quantidade de luz que entra nos nossos olhos.
Pupila: é a abertura central da íris, através da qual a luz passa.
Cristalino: é uma lente biconvexa natural do olho e sua função é auxiliar na focalização da imagem sobre a retina.
Retina: é a membrana fina que preeenche a parede interna e posterior do olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotoreceptores que transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como imagens.
Nervo ótico: transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de processamento do cérebro, para a devida interpretação.
Esclera: é a capa externa, fibrosa branca e rígida que envolve o olho, contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
Mácula: é um ponto ovalado de cor amarela junto ao centro da retina do olho humano, onde se encontra a maior densidade de células cone do olho, responsáveis pela visão de cores.
Humor Vítreo: é uma substância viscosa e transparente, que preenche a porção entre o cristalino e a retina.Humo Aquoso: é um líquido transparente, que preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de regular a pressão interna do olho.
Hipermetropia: as pessoas que apresentam hipermetropia, ao contrário da miopia, apresentam o globo ocular mais curto que o normal, fazendo com que a imagem se forme atrás da retina. Para corrigí-la usamos uma lente convergente.


Astigmatismo: o astigmata tem uma visão imperfeita, tanto para perto como para longe. Não tem a percepção nítida dos contrastes entre as linhas horizontais, verticais e obliquas. É normalmente a curvatura da córnea que está alterada, com uma forma mais ovalada que redonda. Pode associar-se com outras anomalias visuais como a miopia, a hipermetropia ou a presbiopia. O astigmatismo é corrigido com uma lente tórica, cujas curvas compensem as da córnea. A espessura da lente não é a mesma em toda a sua superfície.
Presbiopia (vista cansada): conforme o passar dos anos, o cristalino torna-se mais rígido e já não se expande ou se contrai conforme a nossa necessidade. Como conseqüência, tudo o que está perto do campo de visão vira um borrão indecifrável. Uma das opções mais recentes é a cirurgia que substitui o cristalino por uma lente artificial, operação semelhante à da cirurgia de catarata.
Daltonismo: trata-se da incapacidade relativa na distinção de certas cores que, na sua forma clássica, geralmente cria confusão entre o verde e o vermelho.
Estrabismo: é um termo geral ao usado em casos de desalinhamento dos eixos visuais (desvio dos olhos) associado a um desequilíbrio dos músculos de extra-oculares. O principal objetivo do tratamento é preservar a visão, colocar os olhos de forma paralela e recuperar a visão binocular. O tratamento do estrabismo vai depender muito de sua causa e pode ser clínico, óptico ou cirúrgico.
by Aline, Ricardo e Vinícius. - 2ºC
Olá, sejam todos bem vindos ao blog Audicao&Visao, nesse post iremos comentar a respeito de um dos órgãos mais importantes e essenciais do ser humano, os olhos, bem como as principais doenças que atingem grande parte da população mundial.
Com a função de detectar luz e transformá-la em impulsos elétricos, o olho, é um dos órgãos sensoriais mais desenvolvidos e sofisticados dos seres humanos por apresentar precisão maior e alta sensibilidade. Trabalhando em conjunto fornecem ao cérebro quantidades significativas de informações essenciais, ambos enxergam um objeto na mesma altura, mas a partir de dois pontos diferentes e de ângulos distintos; Cabe ao cérebro juntar essas duas imagens e transformá-la em uma, gerando assim um objeto tridimensional.

Camada mais externa do olho, equivalente ao vidro de um relógio.
Função: Refração e transmissão da luz. Funciona como uma lente associando-se ao cristalino, compondo o sistema óptico responsável por focalizar as imagens na retina.
Cristalino
Tem a função de regular o foco dos objetos de acordo com a distancia em que se situam do olho,
permitindo as
sim a visão precisa de objetos distantes ou próximos.
Humor Vítreo
Substância viscosa e gelatinosa, que se encontra sob pressão entre o cristalino
e a retina, mantendo a forma esférica do olho.
Humor Aquoso
Liquido incolor, constituído por água e sais dissolvidos, que preenche as câmaras oculares (entre a córnea e o cristalino). Contri
bui para a manutenção da pressão intra-ocular e fornece elementos nutritivos necessários ao cristalino
Retina é a região do olho onde se forma a imagem, ela retem as imagens e as envia para o cerebro atraves de impulsos nervosos. A Retina possui em media 100 milhoes de cones e bastonetes (foto receptores) , que liberam moleculas neurotransmissoras, onde no escuro essa taxa é maxima e vai diminuindo de acordo com a claridade. Esse sinal é passado para as cadeias de celulas bipolares e ganglionares.
Ponto oval de cor amarela localizado próximo ao centro da retina. Encontra-se a maior densidade de células cone, responsáveis pela visão das cores.
Constitui o homologo contralateral, o segundo par de nervos cranianos. Sua função é sensitiva, transportando sensações visuais do olho ao cérebro.
Miopia
Distúrbio visual que ocasiona uma focalização da imagem, antes de chegar à
retina. Uma pessoa míope consegue enxergar objetos próximos
com nitidez, mas os distantes são enxergados como se estivessem embaçados.
Tratamento:
Uso de lentes divergentes, em óculos ou lentes de contato, que deslocam o ponto focal para traz. Quando o grau é muito alto, é recomendado a cirurgia laser.
Hipermetropia
Erro de focalização da imagem no olho, que faz
com que a imagem seja formada após a retina. Ocorre, principalmente, devido ao olho hipermétro
pe ser um pouco menor do que o normal. Geralmente o portador de hipermetropia tem uma boa visão de longe, mas ao tentar focalizar um objeto de perto, faz com que o mesmo não consiga.
Tratamento:
Utilização de lentes convergentes ou convexas, com
a função de convergir a luz à retina, onde se formará a imagem. Outra alternativa, restrita a maiores de 21 anos, é a cirurgia refrativa, através de la
ser.
Astigmatismo
É causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino, formando uma imagem em vários focos, que se encontram em eixos diferen
ciados. Uma córnea normal é redonda e lisa, pessoas com astigmatismo
possuem uma córnea mais ovalada, como uma bola de futebol americano, provocando uma visão borrada.
Tratamento:
A opção mais segura e recomendada é o uso de óculos com lentes cilíndric
as; mas há casos que só podem ser tratados com a correção através de cirurgia laser.
Presbiopia
Popularmente conhecida com vista cansada, atinge a maior parte das pessoas por volta dos 40
anos. Não é considerada uma doença, e sim um erro refrativo.
Há vários fatores que levam a uma pessoa ter presbiopia, dentre os mais comuns estão o aumento co
ntinuo do cristalino e a perda da elasticidade de sua cápsula.
Tratamento:
Uso de lentes corretoras multifocais, bifocais ou óculos para leituras. Algumas cirurgias, ainda em fase experimentais, já estão sendo executadas, porém não há estudos que avaliem as complicações em longo prazo.
Daltonismo
Perturbação da percepção visual, que se caracteriza pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, na maioria dos casos, manifesta-se pela dificuldade de distinguir cores primarias. Exemplo: O verde do vermelho.
Está geneticamente ligado ao cromossomo X, por isso ocorre mais freqüentemente entre os homens. É causado pela ausência ou menor numero de alguns cones.
Tratamento:
Atualmente não existem tratamentos para esse distúrbio. Atualmente há uma empresa americana fabricando lentes que permitiriam distinção de cores pelos daltônicos, elas seriam seletivas quanto a passagem de luz, bloqueando o necessário para corrigir defeitos da visão.
Faça o teste, se voce conseguir ver os numeros acima você não é daltonico
Estrabismo
Pessoas com estrabismo, são conhecidas popularmente como "vesgas", ou seja não possuem os olhos paralelos. Oque poucos sabem é que existem três tipos de estrabismo o convergente que é o mais comum, onde a pessoa tem um dos olhos descviado para dentro, o divergente, onde o olho pode se desviar para fora, ou ainda o vertical, onde um olho fica mais alto ou mais baixo que o outro
Tratamento:
O estrabismo pode ser corrigido com o uso de oculos ou para
aqueles que nao podem ser corrigidos com oculos se utiliza da cirurgia.
Equipe 2B, 08-B
Gabriel, Iann e Paulo.
Audição e Acustica
Gunnar e Gustavo 2b

O ouvido é o órgão responsável pela captação das ondas sonoras e transformação das mesmas em impulso nervoso. O ouvido encontra-se dividido em 3 partes ouvido externo, médio e interno. Cada parte do ouvido possui uma função especifica sendo a do ouvido externo captar o som e levar ate o ouvido médio por meio de um canal onde lá ocorre a transformação da energia de uma onda sonora em vibrações da estrutura óssea do ouvido médio e transformar essas vibrações em uma onda de compressão para o ouvido interno que transforma a energia dessa onda dentro de um fluido em impulso nervoso que podem ser transmitidas ao cérebro.

O ouvido externo é composto de duas partes: A orelha e o conduto externo auditivo.
A principal função da orelha é captar os sons funcionando como se fosse um funil e direciona-lo ao conduto externo.Mas também possui a função de filtrar o som auxiliando na localização dos sons que chegam ao individuo alem disso este processo de filtração seleciona os sons na faixa de freqüência da voz humana facilitando o seu entendimento.O conduto externo auditivo possui a função de transmitir os sons para o tímpano servindo também de câmara de ressonância ampliando alguns sons.
Ouvido médio
O ouvido meio é uma cavidade cheia de ar constituída dos 3 menores ossos do corpo o martelo, a bigorna e o estribo assim como também o tímpano uma membrana muito durável e bem esticada que vibra quando as ondas o alcançam. As vibrações ao chegarem ao tímpano o fazem vibrar transmitindo essa vibração aos três ossículos assim fazendo com que o som se transmita mais rapidamente devido a estar em um meio sólido agora .Os três ossículos agem como amplificadores fazendo com que o deslocamento da bigorna seja maior que o do martelo devido a um efeito de alavanca . Além disso, como a onda de pressão atingi uma área maior no tímpano do que na bigorna isso faz com que a força vibrante da bigorna seja aproximadamente 15 vezes maior que no tímpano.Isso nos permite ouvir ate o mais fraco dos sons .
Ouvido interno
O ouvido interno é a parte do ouvido responsável pelos impulsos nervosos .O som pode ser ampliado ate cento e oitenta vezes ate chegar ao nervo acústico que leva as informações ao cérebro .Dentro do ouvido interno encontramos o aparato vestibular e a cóclea um canal em forma de caracol cheio de um liquido .O ultimo dos três ossículos do ouvido médio o estribo encontrasse ligado a uma membrana chamada janela oval que é a entrada do ouvido interno .Quando o estribo se move a janela oval se move junto com ele enviando as vibrações a cóclea que transforma essas vibrações em ondas de compreensão que ativam o órgão de Corti que envia impulsos nervosos ao cérebro .
O ouvido interno também é responsável por ajudar no equilíbrio, orientação postural e senso de direção .Dentro do ouvido interno encontramos os canais semicirculares também chamados de labirinto que estão cheios de um liquido .Quando movimentamos a cabeça esse liquido se movimenta junto com ela estimulando nervos específicos que enviam informações ao cérebro sobre nossa posição em ralação ao meio em que estamos.
Sons audíveis pelo ouvido humano
Pessoas jovens conseguem ouvir freqüências entre 20hz e 20khz mais isso depende muito da intensidade do som geralmente ouvimos somente sons entre 500hz e 5khz apenas os sons muitos intensos atingem a faixa dos 20hz a 20khz .Na velhice a faixa cai para aproximadamente 50hz e 8khz.

A acústica e a área de física que estuda o som, suas propriedades e seus fenômenos. O som e uma onda mecânica que se propaga através da matéria por isso não existem som no vácuo. As ondas sonoras inferiores a 16 hz são denominas de ultra-som e as onda superiores a 20000 hz são denominadas de ultra-som, ambas são inaudíveis.
Freqüência sonora
A freqüência sonora e determinada pelo numero de ondas por segundo (Hz) que são provocadas por um sistema. Sons com freqüência mais alta são mais agudos enquanto sons com freqüências baixas são mais graves
Intensidade sonora
A intensidade sonora seria a força de uma onda sonora e esta relacionada com a energia desta onda. Quanto maior for à força de uma onda sonora, mais alto será o som, a amplitude e a quantidade de energia da onda.
Timbre
E uma das características das ondas sonoras que nos permite distinguir sons de mesma freqüência (notas musicas) de instrumentos diferentes. Se você ouvir um lá tocado por um violino percebera que é diferente de um lá tocado por um piano. Esta diferença de som e o timbre
Reverberação
A reverberação resulta de múltiplas reflexões de um som que chega ao ouvido depois de se misturar com outras reflexões do mesmo som, mas vindas de direções diferentes.O fenômeno da reverberação nos da a idéia de espaço.Estúdios de gravação sempre procuram ter o mínimo de reverberação possível para que não prejudique a qualidade do som
Ressonância
Todos os sistemas que produzem ondas sonoras têm uma freqüência natural. Esta freqüência seria a freqüência ideal para que a onda tenha a maior amplitude possível. Quando uma onda oscila na freqüência natural do sistema ela obtém a maior amplitude possível
Eco
Eco e o fenômeno que ocorre quando um som e refletido e ouvimos o mesmo som novamente, mas com um tempo de atraso. Quanto maior for a distancia da pessoa da superfície refletora maior será o tempo de atraso do eco

Córnea: A córnea é a camada mais externa, que cobre o globo ocular, e é onde a luz chega primeiro. É uma estrutura transparente, esférica e não vascularizada, apresentando terminações nervosas.
Humor Aquoso: Líquido transparente produzido pelo corpo ciliar, que preenche a câmara anterior do olho. Contribui para a nutrição do cristalino e para as variações da pressão intra-ocular.
Retina: Camada mais interna, do olho. É composta de milhares de células sensíveis à luz, conhecidas como fotossensoras, capazes de transformar a energia luminosa das imagens em estímulos a serem transmitidos ao cérebro e transformados em imagens. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. São os cones as células capazes de distinguir cores, há três tipos deles, um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e outro com luz azul. Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz por isso eles são os responsáveis pela visão noturna. Na retina também temos a fóvea, que está no eixo óptico do olho, onde a imagem do objeto focado se projeta. Nesta área a imagem se forma com grande nitidez. No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.
Mácula: Região central da retina. Na mácula é encontrada a maior quantidade de cones, o que faz dela o ponto onde a visão é mais clara e definida. Na região central da mácula destaca-se uma região ocupada só por cones, que apresentam uma estrutura especial, que auxilia no registro de imagens.
Nervo Óptico: Transporta as sensações visuais do olho para o cérebro. O nervo óptico estende-se do cérebro até próximo do centro da retina e, em seguida, ramifica-se. Os ramos do nervo óptico detectam os sinais luminosos e o nervo óptico os transmite ao cérebro, onde eles são interpretados como imagens visuais.


Convergente (mais comum): Desvio de um dos olhos para dentro;
Divergente: Desvio para fora;
Vertical: Um olho fica mais alto ou mais baixo que o outro.
E pode apresentar-se de três maneiras:
Constantes: Desvio de um dos olhos permanentemente observado. (Monoculares quando apenas um dos olhos se desvia; Alternados quando ora é um olho ora é outro.);
Intermitentes: Ora os olhos estão alinhados ora há desvio;
Latentes: Só é possível verificar com testes oculares.
A correção é feita com óculos, os chamados estrabismos acomodativos (relacionados em geral à necessidade de correção do grau de hipermetropia). Operam-se os estrabismos que não são corrigidos com óculos ou a parte que os óculos não conseguem corrigir. Somente os desvios latentes e os intermitentes pequenos são auxiliados por exercícios chamados ortópticos.
http://www.youtube.com/watch?v=vo7QaBCluB8&feature=PlayList&p=32A40E39F0B19561&playnext=1&playnext_from=PL&index=21
Presbiopia
Presbiopia, popularmente conhecida como "vista cansada", é um erro refrativo causado por vários fatores, entre eles o aumento contínuo do cristalino e perda de elasticidade de sua cápsula, que faz com que os músculos ciliares não consigam mais modificar o seu formato, causando falta de focalização para as imagens de perto. Atinge as pessoas, normalmente, a partir dos 40 anos. Pessoas com Hipermetropia ou Diabetes mellitus tendem a apresentar a presbiopia precocemente, a partir dos 35 anos.

A correção é feita com o uso de lentes corretoras multifocais, bifocais ou pelo uso de óculos para leitura. Existem cirurgias experimentais que visam aumentar o espaço onde o cristalino se encontra, fazendo com que o mesmo volte a ter capacidade de acomodação, mas isso só faz com que o aparecimento da presbiopia demore, e não existem estudos que avaliem as complicações tardias desta cirurgia. Existe ainda uma outra alternativa, natural e sem restrições, que é através dos exercícios visuais elaborados por Dr.William Horatio Bates e/ou o uso temporário de óculos terapêuticos de PinHole (pequenos furos) que permitem, na maioria dos casos, enxergar sem lentes de grau, além de fortalecer a musculatura do sistema ocular e reprogramar as funções cérebro visuais, relaxando a musculatura e devolvendo ao globo ocular o seu formato original.


Daltonismo
O daltonismo, também chamado de discromatopsia ou discromopsia, é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre mais frequentemente entre os homens. No caso das mulheres é necessário que os dois cromossomos X contenham o gene anômalo. Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute no restante das cores do espectro.
Existem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa:
Anomaloscópio de Nagel: Aparelho onde a pessoa que vai ser examinada tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por luzes monocromáticas verdes e vermelhas. O examinado deve tentar igualar os dois campos, alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a intensidade da luz amarela.
Lãs de Holmgreen: Avaliação da capacidade de separar determinados fios de lã em diversas cores.
Teste de cores de Ishihara: Exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais utilizado para diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em visualizá-la. Como este teste não pode ser utilizado em crianças ainda não alfabetizadas, desenvolveu-se um método secundário onde os cartões apresentam desenhos de figuras geométricas em vez de números e letras.

Atualmente não existe nenhum tipo de tratamento para esse distúrbio. Porém, um daltônico pode viver de modo perfeitamente normal, desde que tenha conhecimento das limitações de sua visão.
Miopia
É a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. O olho míope apresenta uma curvatura corneana acentuada ou comprimento do olho além do normal. Por esse motivo, a formação da imagem se dá antes da retina, resultando em uma baixa da visão.

Corrige-se esse defeito com o uso de lentes (óculos ou lentes de contato) divergentes e a cirurgia a laser, recomendada para pessoas que têm cerca de oito graus e só deve ser feita a partir dos 18 anos, quando o grau costuma estacionar.


Trata-se de um erro de refração que faz com que os raios luminosos que vão em direção dos olhos se encontrem num foco atrás da retina e não em cima como deveria ser para um olho normal. Isso causa dificuldade para enxergar objetos próximos e principalmente para leitura de textos. Ocorre principalmente após os 40 anos.



Astigmatismo

Audição
O ouvido humano é separado em três grandes partes, de acordo com a função desempenhada e a localização. São elas: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno. A baixo, então uma vista panorâmica do sistema auditivo humano na qual as suas três zonas constituintes estão separadas.
[E] Ouvido externo [M] Ouvido Médio [I] Ouvido interno
O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auricular que é o responsavel juntamente com o canal auditivo, de levar as ondas sonoras até o timpano, o canal auditivo tambem se dá a produção de cera que é a forma mais ultil de manter o ouvido externo umido e limpo. A cera é uma otima defesa contra particulas de pó, sujidade e microorganismos pois ajuda a detelos e impedindo de chegar no tímpano. É de grande importancia salientar que o uso de cotonete dentro do ouvido externo faz a cera cada vez chegar mais perto do timpano podendo danifica-lo e ate formar uma barreira dificultando a audição.
Ouvido médio é uma cavidade com ar, por de traz da membrana do tímpano através da qual a energia das ondas sonoras é transmitida. Essa transmissão de energia é efectuada através de três ossos minúsculos o martelo, a bigorna e o estribo, que vibram, solidários com o tímpano. Estes três ossos são os mais pequenos que podemos encontrar no corpo humano. Ainda no ouvido médio existe um canal parte osseo parte filocartilaginoso, que chamamos de Eustáquio que o mantém em contacto com a rinofaringe. Esta é a forma perfeita encontrada pela natureza para manter uma pressão constante no ouvido médio. Para isso acontecer a tromba de Eustáquio abre e fecha constantemente. Os três ossos, suas articulações e seus ligamentos são revestidos por uma mucosa, esse mucosa pode ser mais ou menos densa dependendo da ação de dois musculos, o do martelo e o do estribo, com esse mecanismo nosso corpo evita danos no ouvido interno quando estamos expostos a sons de elevada intensidade.
Ouvido interno
É no ouvido interno onde se encontra a parte mais importante do ouvido, a cóclea com um formato de caracol é responsável por quase toda nossa capacidade de interpretar e diferenciar sons. Na cóclea desenrola-se uma função complexa de sinais, em resultado da qual os sons nela recebidos, ondas mecânicas, transformam-se em impulsos que através do nervo auditivo seguem em direção ao cérebro, onde são decodificados e interpretados.
Ao percorrerem o interior da cóclea, as vibrações irão fazer com que a membrana basilar oscile. É uma estrutura bastante resistente, que bloqueia as ondas sonoras. Essa membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, com a forma de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao longo de toda a sua extensão, as fibras basilares.
No desenho acima podemos perceber que quanto menor a freqüência, a onda chega mais perto da base na cóclea, e também quanto menor a freqüência, a onda se torna cada vez maior. O ouvido humano consegue ouvir entre 20Hz até 20kHz.
O funcionamento do ouvido não é mais do que uma agitação das partículas ao nosso redor. As ondas chegam ate o nosso pavilhão auricular passa pelo canal auditivo até o ouvido interno, o que separa o ouvido externo para o ouvido médio e interno é o tímpano, o tímpano vibra solidário com as ondas que chegam ate ele. Essas vibrações passando do tímpano são transmitidas ao interior da cóclea através dos três ossículos já citados, martelo, bigorna e estribo, esses três ossículos são vistos como amplificadores aumentando a intensidade das ondas que chegam até o tímpano, e aumentando a sua pressão em até 22 vezes, depois de identificadas as freqüências pelas células ciliadas, as informações estão prontas para serem enviadas para o cérebro através no nervo auditivo na forma de impulsos elétricos.
Acústica
Acústica é um ramo na física que estuda som. O som é uma matéria em vibração, um exemplo clássico é fixar uma barra de aço muito fina para ela oscilar facilmente.
Quando deslocarmos a lamina sua extremidade livre começa a oscilar para a esquerda e direita, produzindo um som sibilante, com esse exemplo podemos perceber que o som é matéria em vibração. Como a vibração é muito rápida ela realiza o trabalho molecular no ar, comprimindo-as, transferindo a elas energia na direção da compressão. Ao mesmo tempo, as moléculas do ar, situadas à esquerda, se expandem e se tornam rarefeitas, o que retira energia delas. Quando a lâmina se move no sentido inverso, ela transfere energia para as moléculas do ar situadas à esquerda, enquanto as da direita perdem energia. O efeito combinado de compressão e rarefação simultâneo transfere energia das moléculas do ar da esquerda para a direita, ou da direita para a esquerda na direção do movimento da lâmina, produzindo ondas longitudinais, nas quais as moléculas do ar se movimentam para frente e para trás, recebendo energia das moléculas mais próximas da fonte e transmitindo-a para as moléculas mais afastadas dela, até chegarem ao ouvido. A transmissão do som é transmitida por tudo que tem matéria, sua velocidade normalmente é mais alta em meios sólidos, pois suas moléculas estão mais próximas e tem mais atrito. A qualidade do som varia com a amplitude, quanto maior sua amplitude maior a intensidade do som, quanto maior a intensidade mais desagradável o som é. Importante lembrar que quando mais baixo ou grave o som menor sua freqüência, quanto mais auto e mais agudo maior sua freqüência.
Uma dos grandes desafios da acústica é inibir alguns fenômenos sonos são eles: reflexão, interferência e ressonância. Dentro na reflexão existem duas barreiras para a acústica o ECO, e a reverberação. Os obstáculos que refletem o som podem apresentar superfícies muito ásperas. Assim, o som pode ser refletido por um muro, uma montanha etc. O som refletido chama-se eco, quando se distingue do som direto. Para uma pessoa ouvir o eco de um som por ela produzido, deve ficar situado a, no mínimo, 17 m do obstáculo refletor, pois o ouvido humano só pode distinguir dois sons com intervalo de 0,1 s. O som, que tem velocidade de 340 m/s, percorre 34 m nesse tempo. A reverberação, em grandes salas fechadas ocorre o encontro do som com as paredes. Esse encontro produz reflexões múltiplas que, além de reforçar o som, prolongam-no durante algum tempo depois de cessada a emissão. É esse prolongamento que constitui a reverberação. A reverberação ocorre quando o som refletido atinge o observador no instante em que o som direito está se extinguindo, ocasionando o prolongamento da sensação auditiva. A interferência consiste em um recebimento de dois ou mais sons de fontes diferentes. Neste caso, teremos uma região do espaço na qual, em certos pontos, ouviremos um som forte, e em outros, um som fraco ou ausência de som. E a ressonância ocorre quando um corpo começa a vibrar por influência de outro, na mesma freqüência deste, ocorre um fenômeno chamado ressonância. Como exemplo, podemos citar o vidro de uma janela que se quebra ao entrar em ressonância com as ondas sonoras produzidas por um avião a jato.
Problemas auditivos
Muitas crianças nascem profundamente surdas hoje em dia, e muitas outras pessoas adquirem problemas auditivos provenientes de acidentes ou doenças.
Existem dois tipos principais de problemas auditivos. Um deles afeta o ouvido externo ou médio e provoca problemas auditivos “condutivos” (também denominadas de “transmissão”), normalmente tratáveis e curáveis. O outro tipo envolve o ouvido interno ou o nervo auditivo. Chama-se surdez neurossensorial.
A deficiência auditiva pode ser classificada como deficiência de transmissão, quando o problema é localizado no ouvido externo ou médio (nesse caso, o prognóstico costuma ser excelente); mista, quando o problema se localiza no ouvido médio e interno, e sensorioneural (neurossensorial), quando se origina no ouvido interno e no nervo auditivo.
Infelizmente, esse tipo de surdez normalmente é irreversível. A surdez condutiva faz perder o volume sonoro: é como se você tentasse entender alguém que fala muito baixo ou está muito longe.
A surdez neurossensorial corta o volume sonoro e também distorce os sons. Essa interpretação descoordenada de sons é um sintoma típico de doenças do ouvido interno.
Ouvidos obstruídos
Uma das causas mais simples da perda de audição é a obstrução do canal auditivo. Esse bloqueio impede que as ondas sonoras cheguem até o tímpano. Constantemente sai cera natural do ouvido, ajudando a remoção de sujeira. Mas quando a cera endurece, ela fica no canal e entope o ouvido. Pequenos objetos enfiados no ouvido também obstruem o som. Como o canal auditivo é revestido de pele, ele pode ser obstruído por descamações de pele, tumores ou infecções.
Cola no ouvido
O líquido produzido no ouvido médio geralmente é drenado por um duto que leva à garganta, chamado trompa de Eustáquio. Quando ele fica obstruído por uma infecção ou por adenóides inflamadas, o líquido contaminado se acumula no ouvido médio, tornando-se espesso e aderente, daí o nome de cola no ouvido, A “cola” dificulta a vibração adequada do tímpano e dos ossos no ouvido médio.
A trompa de Eustáquio deixa passar o ar de fora para o ouvio médio, mantendo a pressão atmosférica equilibrada nos dois lados do tímpano. A obstrução da trompade Eustáquio altera a pressão no interior do ouvido, podendo danificar o tímpano.
Tímpano danificado
Repetidas infecções graves no ouvido médio enfraquecem o tímpano, provocando até perfurações, que impedem a sua vibração normal e levam à perda de audição. Em geral, essas perfurações no tímpano saram naturalmente, mas, se a infecção for grave e perdurar pormuito tempo, os orifícios podem não se fechar. A denominação médica para essa condição é otitemédia crônica, e exige tratamento apropriado. Objetos introduzidos no ouvido, fortes pancadas ou sons muito altos, como explosões, podem causar perfurações no tímpano.
Neurossensorial A surdez neurossensorial pode se manifestar em qualquer idade, desde o pré-natal até a idade avançada. A cóclea é um órgão muito sensível e vulnerável aos fatores genéticos, às doenças infantis, aos sons muito altos e a alguns medicamentos. Muitos idosos também sofrem de surdez neurossensorial.
Um parto difícil ou prematuro, sobretudo quando o bebê não recebe oxigênio suficiente, às vezes causa surdez neurossensorial. Ao nascer, a criança está sujeita à icterícia, prejudicial ao nervo auditivo, podendo levar à perda de audição. A icterícia é mais comum em bebês prematuros. Muitos problemas que surgem no parto estão se tornando menos freqüentes à medida que se aprimoram as técnicas de assistência a bebês de “alto risco”.
Células ciliadas em perfeito estado Células ciliadas danificadas
Audição Normal Audição prejudicada
Problemas auditivos
Tinido
O zumbido, ou barulho nos ouvidos - denominado tinido - , afeta muitas pessoas, embora a causa desses ruídos não esteja esclarecida.
É difícil a pessoa saber de onde vêm os ruídos no sistema auditivo. Alguns acham que eles são quase insuportáveis, e é mais comum atacarem pessoas idosas.
Sons muitos altos, doenças ou infecções do ouvido são as causas do tinido, havendo quem afirme que alguns remédios vasodilatadores e mesmo alguns tipos de alimentos tornam os zunidos mais intensos.
Mesmo sem problemas de audição, uma pessoa pode perceber o zumbido e achá-lo bastante desconfortável.