Audição & Visão

O olho, é um dos órgãos dos sentidos mais desenvolvido nos seres humanos. Nossos dois olhos humanos são protegidos pelos ossos da face e pelas pálpebras.
O envoltório mais externo do globo ocular chama-se esclerótica ( a parte branca dos olhos). Na porção anterior, o globo apresenta uma parte transparente, a córnea, que transmite e foca a luz que penetra para dentro do olho. A luz atinge então a retina (porção interna do olho), onde ficam os receptores luminosos, na qual se forma uma imagem invertida do objeto, e nosso cérebro interpreta corretamente o que estamos vendo. Há porém, uma região pequena dentro da retina, a mácula: que contém células especiais sensíveis a luz, esta é responsável pelos detalhes pequenos da nossa visão. Atrás da córnea se localiza a íris (a parte colorida dos olhos, que varia de cor devido a quantidade e distribuição de pigmentos presentes) que funciona como um diafragma, no meio do qual existe uma abertura: a pupila, que pode dilatar ou diminuir dependendo da quantidade de luz que penetra no olho; quando dilata quer dizer que esta recebendo pouca luz e quando contrai quer dizer que está recebendo uma certa quantia de luz. Atrás da pupila fica o cristalino, uma lente transparente dentro do olho, que ajuda a focalizar a luz para dentro do olho. O cristalino divide o olho em duas câmaras: à frente dele existe um líquido chamado humor aquoso (determina a pressão intra-ocular que em condições normais é menor que 22 mmHg), e atrás outro líquido mais gelatinoso, o corpo vítreo. Mas é através do nervo óptico (que transmite a imagem ao cérebro, antes luz penetrada) que vemos a imagem na sua posição correta, pois este a inverte. Entre a retina e a esclerótica fica uma camada vascular chamada coróide. A parte externa do olho se chama globo- ocular, que contém uma região musculosa que envolve os nosso olhos. Sua contração pode ser controlada voluntariamente, que permite nossos olhos rodarem em qualquer direção, aumentando assim o campo visual em torno de 180 graus.
Hoje sabemos que os olhos são apenas receptores, pois nosso sistema sensorial trabalha em conjunto com o cérebro: os dois vêem um objeto mais ou menos na mesma altura, mas a partir de dois pontos diferentes, em ângulos distintos. O cérebro então, faz das duas imagens uma só e percebe o objeto em três dimensões.
O olho se assemelha a uma câmera fotográfica: onde a pupila representa o diafragma da lente e o cristalino a própria lente, enquanto a retina faz o papel do filme fotográfico.


Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=CR0_ZldQjKQ




Estrabismo: é um desalinhamento ocular constante ou ocasional. Atinge mais a população infantil, mas também pode surgir em adultos, devido a acidente ou traumatismo.




Correção:
Óculos - correctivos .

Cirurgia – faz uma pequena incisão no tecido que cobre o olho, permitindo ao oftalmologista acessar os músculos oculares subjacentes.



Miopia: Palavra vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com esta condição, freqüentemente "apertam" os olhos para ver melhor à distância. A imagem é focada à frente da retina e traduz-se por uma dificuldade de visão ao longe.
O principal fator que influencia o aparecimento da miopia é a hereditariedade.

Correção:
Óculos - o único inconveniente é a limitação imposta para o exercício de algumas atividades profissionais e esportivas, reduzindo também o campo visual e dos reflexos do indivíduo.

Lentes de Contato - corrigem muito bem, além de satisfazer a estética, mas exige maiores cuidados.

Cirurgia - Uma técnica recente, as chamadas "cirurgias refrativas" procuram modificar a curva da córnea, provocando um achatamento da parte central, determinando a formação da imagem na retina. As mais conhecidas, e que se propõem a corrigir diferentes graus de miopia, são as ceratotomia radial (em desuso) e a cirurgia através do excimer laser.



Hipermetropia: imagem é formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal, caracterizado por dificuldade de visão perto ou para longe dependendo da idade e do grau apresentado.





Correção:
Óculos - lentes convergentes.


Lentes de contato - lentes convergentes.

Cirurgia - com o EXCIMER LASER.


Astigmatismo: corresponde a uma qualidade visual desigual consoante o eixo visual em causa. Resulta, na maioria dos casos, uma curvatura desigual da córnea, provocando uma visão distorcida.



Correção:
Óculos - é uma boa escolha, a mais segura.

Lentes de contato - podem ser usadas lentes gelatinosas, mas elas não são tão efetivas.

Cirurgia - LASIK (laser in situ keratomileusis).


Presbiopia (ou vista cansada): dificuldade de visão ao perto, normalmente sentida por volta dos 45 anos.



Correção:
Óculos –
Multifocais: são aqueles que na aparência são como óculos comuns, mas têm em sua parte inferior um grau mais "forte", para a focalização dos objetos próximos. Não tem uma "divisão" visível.
Bifocais: esses têm uma faixa visível que é a separação do grau de longe em relação ao de perto da lente.

Lente de contato -
Monovisão se corrige um olho para longe e o outro para perto. Servepara casos em que não há ainda uma grande diferença do grau de perto em relação ao grau de longe.
Lente de contato bifocal e multifocal, é gelatinosa, muito confortável e contém os graus de longe e perto.

Cirurgia - espera-se que em futuro breve esse tipo de grau possa vir a ser corrigido através do EXCIMER LASER.



Daltonismo: é a incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.

Correção:
Atualmente não existe nenhum tipo de tratamento conhecido para esse distúrbio.